quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Testemunhar para Edificar: Um dia inesquecível.


Hoje o blog completa 30 dias (primeiro mês de vida).

Pensei para comemorar, inaugurar o: Testemunhar para Edificar.

Onde contarei um pouco da minha vida com Deus ou Deus na minha vida. O meu objetivo, é que, através destes testemunhos a fé daqueles que o lerem seja fortalecida; e, creiam que o Senhor não faz acepção de pessoas, e, nem olha posições sociais, não se importa com o fato de sermos homens ou mulheres, qual a nossa idade, família, grau de escolaridade, não se importa se somos famosos e importantes para a nossa comunidade ou somos ilustres desconhecidos. O que importa para o Senhor é você, eu (nós). Cada ser humano é importante para o Senhor e Ele nos ama incondicionalmente.

Então vou começar com um dia inesquecível para mim.

No dia 19 de janeiro de 1.980, estava muito triste pelo fato de que meu avô estava com câncer nos rins e em estado terminal. Minha tia disse à família que ele iria viver no máximo mais 15 dias. (de fato ele passou para a eternidade 12 dias mais tarde). Foi como se o mundo houvesse ruído, pois, meu avô era o meu referencial de família. Homem bom, íntegro, amoroso, alegre, honesto... Sempre tinha uma palavra sábia.

Eu vivia em um lar desestruturado (brigas constantes entre meus pais, entre meus irmãos; doenças, pobreza, era uma vida miserável em todos os sentidos, nasci com problema cardíaco; e em meu rim direito, e, também com anemia, o que me levava constantemente a ficar internada).

Tinha um anseio em minha vida que era ser “feliz de verdade”, não uma felicidade que dependesse de circunstâncias (pois essas sabia que era bem difícil existirem); mas que fosse além das circunstâncias, que eu olhasse para dentro de mim e encontrasse: vida, paz e alegria. Mas por mais que procurasse, dentro de mim só havia: solidão, tristeza, medo e vazio.

Estava na sala da casa de meu avô, triste, totalmente arrasada, pois minha única “taboa de salvação” (meu avô), estava morrendo. O que seria de mim sem ele? Quando ele passou por mim, pois estava indo para o seu quarto, parou e me disse: - Leize, você quer ser feliz de verdade? Aceite a Jesus como seu Senhor e Salvador e você será feliz de verdade.

Antes que lhe respondesse, ele foi para o seu quarto, orar. Mas eu continuei na sala, admirada porque era algo que procurava sem dizer a ninguém. Exatamente era o que mais eu queria na vida: Ser feliz de verdade!

E ali na sala de meu avô, aceitei a Jesus como meu Senhor e meu Salvador pessoal. Estava dentro da sala, e vi uma luz que descia do céu e entrava no meu coração; desde aquele momento em diante, nunca mais senti aquele vazio, solidão, tristeza e medo. Quando passo por algum momento triste ou problemático, olho para dentro de mim e vejo tanta vida e paz; pois Jesus está comigo, não estou só e Sua presença em minha vida me dá forças e sabedoria para vencer. Não houve nenhuma vez que eu clamasse e Ele não me socorresse; quantos milagres já vivi. Mas, o mais importante para mim é que Jesus é meu Senhor, Salvador e Melhor Amigo.

No velório do meu avô, em vez de estar desesperada, estava imaginando o momento em que meu avô viu Jesus, que momento lindo pensava eu, pois, entendi que a morte de um justo é a passagem para a vida eterna. E que meu avô está no paraíso esperando o dia do arrebatamento da Igreja. Que servo valoroso do Senhor, que mesmo na hora de dor intensa, teve palavras de vida e através delas, alcançou um coração angustiado e triste, transformando uma vida infeliz em uma vida feliz de verdade. Louvado seja o Senhor!

“Sê forte e corajoso; não temas e nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares”. (Josué 1.9).

Por Leize C. Dubiniak.

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